Pedro Farinha wrote:8 em 10 ???
Mas como é que esse livro não tem um 11 em 10 ????
A "recta final" do livro envereda por um caminho que não me agradou muito, para além de voltar novamente ao espaço circence fellinesco para o número de despedida, mas de uma forma pronunciadamente sórdida.
Eu comecei hoje A morte de Carlos Gardel
E eu comecei o número 13 da colecção
ne varietur:
Livro de Crónicas. Já li quatro. São pequenos textos de duas ou três páginas, onde não há espaço para o desenvolvimento estilístico radical dos romances, mas onde ainda assim cabem os trejeitos narrativos mais evidentes (é assim como que um Lobo Antunes versão
light...

). Outra diferença importante é que a ficção estilística desta vez assenta directamente sobre o nome do autor, que fala de si na primeira pessoa, como se estivesse a recordar pequenas grandes memórias do passado. Pode não parecer muito, mas há uma barreira notória a menos entre nós (leitores) e ele (autor), em relação à "primeira pessoa" dos três primeiros livros que escreveu. Como se a personagem desses três livros, mesmo com fortes traços autobiográficos, permanecesse ainda assim como fruto de uma invenção.