Considerando que são os senhores Wimsey e Steerpike que estão a falar, e que mesmo que alguma vez peguem num livro do Paixão para lhe darem ou não uma leitura atenta, já sei que nunca hão-de gostar dele (de o amar através da firmeza de um olhar

) ou da escrita dele ou dos livros dele (quando muito hão-ão-ão de lhe ferrar os caninos mais uma vez nas canelas, isto se tiverem pachorra para perder tempo com as canelas de alguém que escreve piroseiras-muito-light-muito-meu-amor)
Mordam-no, insultem-no, deitem-no abaixo, queimem-lhe os livro na lareira, engasguem-se com o sangue do homem. I don't care. Não caiam é no erro de o compararem com o Sparks (xiiiii, ainda por cima já disse noutro tópico que gostei de um livro do Sparks...), com a MRP, e de o avaliarem pelo nome (dele e dos livros dele).
Mas pode se que seja um género completamente diferente e eu esteja redondamente errada
Who knows. Eu não sabia o que havia de esperar do livro, e confesso que caminhava para ele com o mesmo tipo de preconceitos ali do jovem Wimsey - o que se seguiu foi uma espécie de noite onde uma espécie de orgia repulso-atractiva me obrigou a lê-lo quase todo. Por um lado aquelas frases muito light e muito bemzocas que me faziam olhar quase para o lado quando surgiam, por outro um livro singular e fascinante, de alguém que escreve com alguma coragem, sobre alguém que deambula pelo mundo com alguma coragem.
Resumindo, gostei o suficiente para ainda o ter na memória e para arriscar ler mais outro livro do autor. Pelo menos.
Sam
P.S. Wimsey, já sabemos que não és de extrema direita nem de extrema esquerda. Vamos lá ver quando atacas o extremo centro...
