A ilha é a mais solitária de todas as formas geométricas.
O mar é a soma de todos os pensamentos liquefeitos.
E o vento arrasta palavras e poeiras cujo significado se perde nas areias do tempo.
Quem pode viver aprisionado numa ampulheta de destino incerto?
A ilha é o ponto de partida e de chegada de todas as marés.
Por vezes bastava o eco de uma onda num búzio distante para sentir o mar por perto.
Mas que fazer quando os búzios são mudos e o mar está flat.